segunda-feira, 22 de março de 2010

Hasta Siempre

El circo- Arpillera de Violeta Parra

A primeira vez que ouvi falar de Violeta Parra foi quando tirei esta foto em uma exposição de tapetes no Palácio de La Moneda, a grande sede da República do Chile em Santiago. Não tinha noção da força e da inteligência dessa mulher que foi uma grande referência Chilena e até hoje creio que tenha sido a maior propagadora da música e do folclore daquele país.
Violeta cresceu em um berço artístico e aos 9 anos já era musicista.
De bar em bar desenvolveu com a sua família uma carreira consolidada e constituiiu pesquisas valiosas sobre seu país e abriu um universo cultural ainda desconhecido por aquele povo.Violeta casou, descasou, teve muitos filhos e viajou o mundo, estudando, se apresentando, pesquisando ...
Vindo de uma mulher dessas, creio que ninguém esperava uma atitude semelhante a de Chiquinha Gonzaga, mas Violeta era pulsante e se apaixonou por um jovem. A paixão foi arrebatadora e resultou em maravilhosas canções como " Gracias a la vida" e " Volver a los 17" .

Jogos de amor, sedução, ciúmes e uma relação tempestuosa com o músico frânces Gilbert Favre, além de problemas financeiros levaram Violeta ao suicídio com um tiro na cabeça e o violão nas mãos.

Violeta é adjetivo, visceral e o legado deixado a coloca no patamar de uma das maiores artistas sulamericanas. Esquecida e não conhecida de muitos brasileiros, infelizmente as tragédias chamam mais a atenção do que o acervo cultural de qualquer país. Chile vai além de terremotos, Michele e hot dog com abacate...

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