terça-feira, 20 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Papéis jogados nunca publicados



Faz 125 dias, 37 horas e 40 minutos que eu não falo.
Olho, penso, rio. Mas, falar não.
Essa é a minha forma de protesto,
de luto reverso.
É o meu jeito, autêntico, de dizer que ainda
(silêncio de 53 segundos)
Te amo

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quando meu pé cruzou com o seu

Roberto sempre se incomodou com o tamanho do seu pé. Sonhava ter as mãos finas e a cútis clara como a neve que via nos filmes da TV. Era negro e por trás da pele retinta dos fortes músculos, um sangue doce e delicado corria em suas veias como bailarinas estonteantes em noite de estreia.
Do outro lado da cidade com três anos de diferença, para menos, vivia Bárbara que também não gostava do tamanho do seu pé, delicado demais para um corpo tão grande. Suas costas largas, pequenos pelos no peito e a voz rouca destoava das outras garotas da sua idade. Pensava que devia ser por isso que seu tio a violentava. Sentia raiva.

Um dia Roberto virou Suzane.

Um dia Bárbara virou Bruno, que virou Otávio (combinava mais).

Suzane usava megahair até a cintura, tinha seios fartos comprados à prestação e uma postura elegante que ninguém, nem o mais malandro da cidade diria que não era uma jovem mulher. Até abrir a boca.

Guardando a cara e a coragem no fundo da mala, Otávio saiu de casa. Foi morar em uma kitinete na Bela Vista com outros três amigos que como ele viviam na mesma situação: gostava de mulher e ponto.

Foi lá no Largo do Arouche em uma tarde de sábado que nossas duas histórias se cruzam. Do alto do seu salto 15, ao som do samba que vinha lá do boteco da Dona Tereza, Suzane dançava. Seus cabelos... Ahhhh, seus cabelos enrolados paravam o lugar e Otávio quando viu ficou alucinado com a mulata que fazendo manha, jogava um charme pra toda "plateia" alí presente.
O copo de cerveja e o cigarro balançavam ao som do batuque. Tremiam. Em sua mente fórmulas, truques e mandingas para chegar nela. Nessa hora até promessa pra São Jorge foi feita. A vontade era tanta de saber o nome da donzela e possuir a formosura mais linda da festa que o último gole da cerveja foi a coragem que faltava.
Não disse nada, apenas pegou sua mão. E esse olhar trocado, sem quê nem porquê despertou um amor que eles, de forma alguma nunca imaginariam que de lá sairia. 

Uma mulher no corpo de um homem e um homem na mente de uma mulher.

Tinha me esquecido


O primeiro filme que assisti com ele foi do Gerard Depardieu. Achei que isso marcaria para sempre o nosso romance que nunca saiu da primeira página ....

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lembranças de um passado bom

857-8289


Estranho ter em minha mente um número de telefone que a 14 anos eu não ligo...


este número que você ligou não recebe chamadas ou não existe

domingo, 14 de agosto de 2011

Que assim seja




Que ...

Vênus Deusa Romana do amor e da beleza física;

Parvati Deusa Hindu da paz, fidelidade e harmonia conjugal;

Afrodite Deusa Grega do amor e prazer físico;

Hathor Deusa Egípcia das festas e dos prazeres;

Potnia Deusa Minóica (antiga civilização cretense) do poder e da família;

Lada Deusa Eslavo-Russa do amor, da atração física e da felicidade;

Cerridwen Deusa Celta da transformação e da disciplina;

Yemanjá Deusa-Mãe Yorubá do mar, da prosperidade e da felicidade doméstica;

Lilith Deusa Sumérica, simbolo da insubordinação feminina e da sexualidade aberta;

Pachamama Deusa Inca da Terra;

Shang-ho Deusa Chinesa protetora das mulheres;

Pelle Deusa Havaiana dos vulcões, fogos e do controle da raiva;

Tiamat Deusa Babilônica da criação e da fertilidade de idéias;

... estejam sempre comigo!

A ordem é colocar a mão

Conheça os espaços culturais paulistanos onde a interatividade é mais do que permitida, é obrigatória

Tocar, mexer, fuçar. Já foi o tempo em que museu era sinônimo de mãos para trás. Com a evolução tecnológica o comportamento humano mudou e com isso a interatividade começou a ser um dos requisitos principais para o aproveitamento de qualquer exposição.

Pensando em atrair este público tão exigente é que as instituições e espaços culturais vêm a cada dia, adaptando e introduzindo novas linguagens através de recursos multimídias no desenvolvimento educacional.

As paredes do edifício histórico instalado junto à Estação da Luz, coração do centro histórico paulista e ponto de chegada e partida de diversos imigrantes, foi estrategicamente escolhido para abrigar desde 2006 o Museu da Língua Portuguesa.

Tratando de um assunto não palpável, a instituição inovou dando ao espaço rústico um ar tecnológico através da tela de 106m de extensão onde projetores realizam simultaneamente a exibição de documentários que mostram a língua portuguesa no cotidiano e na história de seus
usuários.

Totens interativos, jogos etimológicos e vídeos cibernéticos fazem parte da estrutura do museu, que tem como grande destaque a Praça da Língua, um espaço multimídia composto por projetores e áudios levam os visitantes as origens do português falado no Brasil.

A coordenadora do Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa, Marina Satori acredita que a proposta educacional da instituição foi a melhor maneira encontrada para promover as reflexões a respeito da língua portuguesa e, consequentemente, da cultura brasileira. “A tecnologia usada pelo museu é uma ótima ferramenta nesse sentido, pois seu dinamismo e a rapidez de suas mudanças podem auxiliar na compreensão de que a língua é dinâmica e é um reflexo da sociedade que a utiliza”, analisa.

Outro espaço que utiliza artifícios modernos para compor seu acervo é o Instituto Itaú Cultural em São Paulo, que apresenta para seus visitantes exposições com recursos de vídeos interativos através de telas touch screen. Segundo a representante do setor de relacionamento cultural, Bruna Moreno, a utilização de diversas mídias é a grande proposta da instituição. “O Itaú Cultural tem como foco a arte contemporânea e tecnológica que além de disponibilizar um conteúdo mais completo com materiais digitalizados, complementam a relação entre obra, artista e visitante”, garante.

Bienalmente, o instituto realiza o projeto Emoção Art.Ficial que através da apropriação das novas tecnologias inova com obras excêntricas. Na 4ª edição foi apresentado ao público um robô feito de aspirador de pó acoplado a câmera de vigilância, que reagia a quem se aproximasse. Outra invenção instigante foi apresentada na 5ª edição. Neurônios de rato reproduzidos em laboratório sentiam a presença dos visitantes por meio de sensores controlados diretamente dos Estados Unidos. Através dos comandos, os braços de robôs desenhavam com lápis em tubos de PVC instalados em plena Avenida Paulista.

Para a atriz Maggie Abreu museu não é mais sinônimo de lugar conservador. Frequentadora assídua de espaços culturais ela vê na interatividade uma forma de debater idéias e impressões sobre as obras. “Os visitantes gostam de tocar, ouvir e interagir com todos os objetos o que acaba gerando também amizades. Muitas vezes temos que sentar no mesmo banco e utilizar a mesma tela com pessoas que nunca conhecemos na vida”.

Mantendo a nova tradição de São Paulo, em abrigar ambientes culturais em patrimônios históricos, o Catavento Cultural e Educacional é uma das mais novas instituições da cidade.
Dedicado à ciência e tecnologia, o espaço cultural foi instalado no antigo prédio da prefeitura da cidade, o Palácio das Indústrias.

Dividido entre os temas Universo, Vida, Engenho e Sociedade, o visitante é convidado a interagir com todo o acervo através de avançados recursos tecnológicos nas 250 instalações distribuídas em 4 mil metros quadrados. Desvendar os sons do universo, utilizar microscópios de alta tecnologia e realizar uma viagem em 3D pelas paisagens da cidade do Rio de Janeiro são apenas alguns dos atrativos espalhados pelo prédio.

Faz parte também da coleção da instituição, peças do Museu de Tecnologia de São Paulo, que em 2009 foi desalojado de seu prédio, próximo à Universidade de São Paulo (USP). Constituído por 36 peças, o acervo está instalado na área externa do museu. Entre as peças estão uma carroça-pipa com rodas de ferro, importada da cidade de Milão (Itália) datada de 1870 e utilizada na limpeza das vias de terra da cidade até o início do século 20, locomóveis, usados para gerar energia, e um avião DC-3, da década de 40.

Quem vê este homem?


Quem vê este homem, sentado em um banco, frente ao Mosteiro de São Bento disputando a atenção dos passantes com camelôs, não imagina a trajetória que estes olhos, agora atentos na confecção da maquiagem, viveram por si só.

Oriundo de Pernambuco, Marcos escolheu Terranova como seu sobrenome artístico. Uma alusão a cidade que recebe todos os dias centenas de conterrâneos que, como ele, levam na bagagem mais do que amores e sonhos, trazem consigo a vontade de vencer.

Escolheu a arte como essência e é por ela que desperta todas as manhãs, em busca de um sorriso para transformar em pão.

O suor que escorre de seu rosto, misturado com a tinta de cor negra que realça os traços é o único movimento que se vê a olho nú. Lento e contínuo. Como é possível unir a arte da poesia com a imobilidade do concreto?

Divide o palco das ruas com outros tantos personagens. Moradores das calçadas que, de tão em casa, o acompanham em um diálogo sem falas, participações sem aplausos.

Sente-se realizado por produzir sua arte, mesmo perante o preconceito arredio que o vem incomodar. É preciso coração pulsante para compreender o amor de entregar sua vida ao outro. Ao público.

Marcos ontem foi um cangaceiro, hoje é árabe, e amanhã, se conseguir terminar a asa, será um anjo, aguardando o momento exato de voar, imóvel, pela arquitetura cinza e fria do centro da cidade.

O título seria...


Garçom! Traz mais um e fecha a conta

ou

Cansei de trocar de namorado!

domingo, 3 de julho de 2011

Confesso que...

Está difícil de esquecer























que te esqueci...

Só não demore quanto ao tempo pra chegar


Quanto ao Tempo
Letra: Carlinhos Brown
Música: Os Paralamas do Sucesso

Lágrimas não são forever
Dores já não são together
Quando a gente ama espera
Um dia assim chegar
Chegou...

É, eu já sei como iluminar a nossa fonte
É, eu já consigo ir além do horizonte
É, e os detalhes tão pequenos de nós dois
Ficaram pra depois
Depois, depois, depois, depois

É, sonhei de tudo como um dia de domingo
É, e o que vier para nós dois será bem vindo
É, só não demore quanto ao tempo pra chegar
Chegou

Quanto ao tempo te esperei
E o passado assim passou
Hoje o céu mudou de tom
Pra falar do nosso amor

Acho que chorei igual
Com a chuva no quintal
Acho que sonhei do bom
Hoje o céu mudou de tom

É, eu já sei como ir além do horizonte
É, eu já consigo iluminar a nossa fonte
É, e os detalhes tão pequenos de nós dois
Ficaram pra depois

É, sonhei de tudo como um dia de domingo
É, e o que vier para nós dois será bem vindo
É, só não demore quanto ao tempo pra chegar...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como decretar um feriado pessoal

1º Passo
Ouça esta música:



2º Passo
Ligue para o contato nº 83 do seu celular.

3º Passo
Desligue o telefone, passe um batom vermelho e aguarde.

Na pele


féver

Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor

Los Hermanos